As vespas aparecem na minha vida bem mais tarde que na maior parte dos habituais vespistas. Vejamos o JP, tem vespas desde sempre e foi com ele que comprei a minha primeira vespa, uma FL2 branco frigorifico... aliás, comprámos 2, num leilão do correio da manhã. Brancas e alvas não fossem as quincadas que tinham pareciam nuvens hahahaha. Enfim, a minha primeira vespa aos 33 anos.
Limpinha e com uma decoração personalizada do Tintim ficou como nova... a minha vespa.
No ano do Ibero em Portalegre, mais precisamente na semana anterior, surgiu a possibilidade de comprar uma PX200 preta impecável.
Não hesitámos, comprámos com a intenção de eu ter vespa para ir ao Ibero a rolar e na volta logo a vendíamos... qual quê, nem pensar, foi amor à primeira vista. Passado uns tempor vendi a FL2 e fiquei de vez com a minha PX, a melhor vespa do mundo (digo eu de forma muito pouco imparcial). É uma máquina perfeita, como diz o Manel (das vespas claro).
O amor pelo conceito Vespa é um sentimento à parte. Cativa pela simplicidade, pelo prazer de condução, pela calma que transmite, pelo ambiente que o rodeia e pelo pessoal muito boa onda mesmo que tenho conhecido.
Esse sentimento tem sido crescente e culminou no ano passado numa sociedade com 2 vespistas carismáticos, no projecto OldScooter, o Manel das Vespas e o sócio e amigo de longa data, o JP.
Enfim, tem sido um percurso que, embora curto e anos luz distante do resto dos vespistas, me tem feito aprender alguma coisa (bem menos que o que desejava), conhecer e viver situações no mundo das vespas das quais ouvia o Jp comentar mas que de facto para se ver realmente como é, só agarrando e ir...